A enxaqueca é uma condição de saúde que afeta cerca de 15% da população mundial, principalmente mulheres. Ela é caracterizada por uma dor de cabeça intensa e debilitante que pode durar horas ou até dias. Além da dor de cabeça, a enxaqueca pode causar outros sintomas como náuseas, vômitos, sensibilidade à luz e ao som, entre outros.

Diferença entre enxaqueca episódica e enxaqueca crônica

A enxaqueca episódica é o tipo mais comum de enxaqueca e se caracteriza por crises de dor de cabeça que duram de 4 a 72 horas. Geralmente, as crises ocorrem com uma frequência de até 14 vezes por mês. Pessoas que sofrem de enxaqueca episódica têm períodos de dor de cabeça intercalados com períodos sem dor.

Já a enxaqueca crônica é uma condição mais grave, que se caracteriza por crises de dor de cabeça que ocorrem por mais de 15 dias por mês, por pelo menos três meses consecutivos. A dor pode ser constante ou intermitente e os sintomas podem ser mais intensos do que na enxaqueca episódica. Além disso, a enxaqueca crônica pode ser mais difícil de tratar do que a enxaqueca episódica.

A principal diferença entre os dois tipos de enxaqueca é a frequência e a intensidade das crises. Na enxaqueca crônica, as crises são mais frequentes e podem ser mais intensas, o que pode interferir significativamente na qualidade de vida da pessoa. Por isso, é importante que o diagnóstico seja feito o mais cedo possível e que o tratamento seja iniciado de forma adequada para minimizar os sintomas e evitar complicações.

 

Causas da enxaqueca

As causas da enxaqueca ainda não são completamente compreendidas, mas sabe-se que ela é resultado de uma combinação de fatores genéticos e ambientais. 

Alguns dos fatores que podem desencadear uma crise de enxaqueca incluem:

• Alterações hormonais: muitas mulheres relatam crises de enxaqueca durante o período menstrual, durante a gravidez ou na menopausa.
• Estresse: situações estressantes, tanto emocionais quanto físicas, podem desencadear uma crise de enxaqueca.
• Alterações no sono: tanto a falta quanto o excesso de sono podem desencadear uma crise de enxaqueca.
• Alimentação: certos alimentos e bebidas, como queijos, chocolate, álcool e cafeína, podem desencadear uma crise de enxaqueca em algumas pessoas.
• Alterações climáticas: mudanças bruscas de temperatura, umidade e pressão atmosférica podem desencadear uma crise de enxaqueca em algumas pessoas.

 

Sintomas da enxaqueca

Os sintomas da enxaqueca variam de pessoa para pessoa e de crise para crise, mas os mais comuns incluem:

• Dor de cabeça intensa e pulsátil, geralmente em apenas um lado da cabeça;
• Sensibilidade à luz, ao som e/ou aos odores;
• Náuseas e vômitos;
• Tontura e vertigem;
• Visão embaçada ou turva;
• Formigamento ou dormência em uma parte do corpo.

Os sintomas geralmente começam gradualmente e podem durar de algumas horas a vários dias. Algumas pessoas relatam uma sensação de cansaço e fraqueza após uma crise de enxaqueca.

 

Diagnóstico da enxaqueca

O diagnóstico da enxaqueca é feito com base nos sintomas apresentados pela pessoa. O médico geralmente realiza um exame físico completo e pode pedir exames complementares, como ressonância magnética, para descartar outras possíveis causas da dor de cabeça.

É importante relatar ao médico todos os sintomas e padrões de dor de cabeça que a pessoa apresenta, para que o diagnóstico seja mais preciso e o tratamento mais adequado.

 

Tratamentos para enxaqueca

O tratamento da enxaqueca envolve tanto medidas preventivas quanto medicamentos para aliviar a dor durante uma crise. Algumas opções de tratamento incluem:

Medidas preventivas

1. Identificar e evitar os gatilhos da enxaqueca, como certos alimentos, bebidas, situações de estresse, etc.
2. Praticar técnicas de relaxamento, como meditação, yoga, respiração profunda, etc.
3. Manter uma rotina regular de sono e acordar e dormir sempre nos mesmos horários.
4. Tomar suplementos vitamínicos e minerais, como riboflavina, magnésio e coenzima Q10.
5. Fazer uso de medicamentos preventivos prescritos pelo médico.

Medicamentos para aliviar a dor

1. Analgésicos, como paracetamol, aspirina e ibuprofeno, para crises leves a moderadas;
2. Medicamentos específicos para enxaqueca, como triptanos e ergotamina, para crises mais intensas;
3. Medicamentos antieméticos, como metoclopramida e ondansetrona, para controlar as náuseas e vômitos associados à enxaqueca.

É importante lembrar que o uso excessivo de analgésicos pode levar a um quadro de cefaleia crônica diária, que é uma dor de cabeça constante e debilitante.

Além disso, existem também opções de tratamentos complementares que podem ajudar a aliviar os sintomas da enxaqueca, como acupuntura, massagem terapêutica e terapia cognitivo-comportamental.

Botox para o tratamento de enxaqueca

O uso do botox, toxina botulínica, para o tratamento da enxaqueca foi descoberto acidentalmente quando pacientes que utilizavam a substância para tratar rugas faciais relataram melhora nos sintomas de dor de cabeça. Desde então, diversos estudos foram realizados para avaliar a eficácia do botox no tratamento da enxaqueca.

O botox é aplicado em pontos específicos da cabeça e do pescoço e atua relaxando os músculos e bloqueando a liberação de substâncias que causam dor. Isso reduz a frequência e a intensidade das crises de enxaqueca, além de melhorar a qualidade de vida dos pacientes.

Os estudos mostram que o botox é eficaz no tratamento da enxaqueca crônica em cerca de 50% dos casos. O efeito do tratamento dura em média de três a seis meses, sendo necessária a reaplicação da substância após esse período.

É importante ressaltar que o uso da toxina botulínica para o tratamento da enxaqueca só é indicado em casos de enxaqueca crônica, ou seja, quando as crises ocorrem por mais de 15 dias por mês, por pelo menos três meses consecutivos, e não respondem adequadamente a outras terapias.

Aqui no Instituto Synapse fazemos o uso desse procedimento para o tratamento da enxaqueca crônica, uma vez que ele se mostra um procedimento não invasivo, sem muitos efeitos colaterais e resultados extremamente positivos e benéficos para nossos pacientes.

 

Prevenção da enxaqueca

Algumas medidas podem ser tomadas para prevenir as crises de enxaqueca, como:

• Identificar e evitar os gatilhos da enxaqueca;
• Manter uma rotina regular de sono e acordar e dormir sempre nos mesmos horários;
• Praticar técnicas de relaxamento, como meditação, yoga, respiração profunda, etc.;
• Fazer exercícios físicos regularmente;
• Tomar suplementos vitamínicos e minerais prescritos pelo médico;
• Evitar o uso excessivo de analgésicos.

Se você sofre com enxaquecas, agende agora mesmo sua consulta aqui no Instituto Synapse com a Dra. Danyelle Sadala, relate seus sintomas para que façamos o diagnóstico preciso  do seu caso e indicarmos qual será o tratamento mais adequado. 

Adote as medidas preventivas para minimizar a frequência e a intensidade das crises de enxaqueca e agende sua avaliação.