Você sabe quais são as diferenças entre enxaqueca crônica e enxaqueca episódica? Ter esse conhecimento é indispensável para procurar o tratamento mais adequado e, finalmente, encontrar o alívio que você tanto busca!
A enxaqueca é uma condição neurológica que afeta milhões de pessoas, impactando a qualidade de vida e a rotina dos pacientes. Dentro desse contexto, duas categorias se destacam: a enxaqueca crônica e a enxaqueca episódica.
Sem dúvida, a enxaqueca crônica e episódica compartilha uma série de características. Contudo, suas diferenças são cruciais tanto para compreender quanto para se aplicar o tratamento correto.
Ao longo desse conteúdo, vamos entender melhor quais são os elementos que distinguem essas duas formas de enxaqueca e como é feio o diagnóstico correto.
Enxaqueca crônica e enxaqueca episódica: principais diferenças
Antes de adentrar nas diferenças entre enxaqueca crônica e enxaqueca episódica, vamos compreender o que é cada uma dessas condições.
Enxaqueca crônica
A enxaqueca crônica é uma forma debilitante da enxaqueca que, por sua vez, é uma condição neurológica caracterizada por dores de cabeça recorrentes, intensas e pulsantes.
Esse tipo de enxaqueca se caracteriza por dores de cabeça que ocorrem em 15 ou mais dias por mês, durante pelo menos três meses. Dentre essas ocorrências, pelo menos oito vezes devem ser dores de cabeça do tipo enxaqueca.
Portanto, a principal característica da enxaqueca crônica é a alta frequência das crises e que elas tendem a durar mais tempo, impactando significativamente a qualidade de vida dos pacientes.
Enxaqueca episódica
A enxaqueca episódica também é uma forma comum de enxaqueca. Mas, ao contrário da enxaqueca crônica, se caracteriza por uma alta frequência de crises.
A enxaqueca episódica envolve dores de cabeça que ocorrem em episódios intermitentes, geralmente em menos de 15 dias por mês.
Isso significa que os pacientes acabam tendo dores de cabeça intensas, mas menos frequentes em comparação com a forma crônica da condição que explicamos acima.
As crises de enxaqueca episódica podem variar em duração. Mas, geralmente, duram de algumas horas a até três dias.
Compreendendo as diferenças entre as condições
Como ficou claro, tanto a enxaqueca crônica como a enxaqueca episódica, são condições comuns na sociedade, capazes de afetar pessoas ao redor de todo o mundo, independente do gênero, idade ou condição de vida.
Além da diferença mais impactante entre enxaqueca crônica e enxaqueca episódica relacionada ao tempo de duração das crises, essas duas condições também possuem mais algumas diferenças importantes, que vamos conhecer e destacar agora.
Frequência e intensidade das crises
O primeiro e mais comum aspecto a se considerar sobre as diferenças entre enxaqueca crônica e episódica, está na frequência e na intensidade das crises.
Na enxaqueca crônica, as dores de cabeça são quase constantes, ocorrendo em 15 ou mais dias por mês, o que leva a uma carga física e emocional muito grande.
Em contrapartida, a enxaqueca episódica apresenta crises menos frequentes, mesmo que a intensidade possa ser igual.
Impacto na qualidade de vida
O impacto da enxaqueca, seja crônica ou episódica, vai muito além da dor física, tendo uma influência enorme na qualidade de vida dos pacientes afetados. Contudo, esse impacto pode variar bastante entre os dois tipos da condição.
A enxaqueca crônica é capaz de causar uma perturbação mais constante nas atividades diárias e na rotina do paciente. Ela pode afetar o trabalho, os relacionamentos e as atividades sociais, comprometendo a rotina e a estabilidade emocional.
Além disso, a carga física e emocional contínua leva a níveis mais elevados de estresse e ansiedade, contribuindo para uma diminuição geral da qualidade de vida.
Já na enxaqueca episódica, durante a crise, a capacidade de realizar as tarefas cotidianas pode ser reduzida, afetando o desempenho do paciente.
Mas, como as crises duram por menos tempo, o paciente consegue manter uma qualidade de vida um pouco mais elevada e ter tempo para se restabelecer emocionalmente.
Estratégias de manejo
O manejo eficaz da enxaqueca necessita de uma abordagem abrangente, que envolva diferentes modalidades terapêuticas, adaptações no estilo de vida e estratégias personalizadas para lidar com os fatores de gatilho.
Essas estratégias visam aliviar os sintomas agudos, prevenir recorrências e melhorar a qualidade de vida geral dos indivíduos afetados.
Contudo, o tratamento para enxaqueca crônica e episódica pode variar por conta das diferentes características e necessidades de cada forma da condição.
Geralmente, o tratamento medicamentoso para enxaqueca crônica envolve o uso de medicamentos preventivos, como beta-bloqueadores, antiepilépticos e antagonistas dos receptores da serotonina.
O médico pode prescrevê-los para reduzir a frequência e a intensidade das crises ao longo do tempo.
Para a enxaqueca episódica, a ênfase pode se direcionar mais para o uso de medicamentos agudos para alívio imediato dos sintomas durante as crises. Isso inclui analgésicos específicos para enxaqueca, triptanos e medicamentos antieméticos.
Como é o diagnóstico da enxaqueca?
O diagnóstico da enxaqueca deve ser realizado por um profissional de saúde especializado na condição ou por um neurologista, com base na análise dos sintomas que o paciente apresenta e em uma avaliação completa do seu histórico médico.
Primeiramente, o profissional realiza uma entrevista clínica detalhada para entender os padrões e características das dores de cabeça do paciente.
Para isso, ele considera a frequência, duração, intensidade e sintomas associados, como náuseas, vômitos, sensibilidade à luz e ao som.
Além disso, em alguns casos, o profissional pode recomendar que o paciente mantenha um diário de cefaleia, registrando detalhes sobre cada uma das crises, hábitos alimentares, padrões de sono e outros fatores.
Sem dúvida, é um passo muito importante para ajudar na identificação de padrões e fatores desencadeantes.
Com o diagnóstico preciso da condição, é possível elaborar um plano de tratamento ideal para o quadro, visando reduzir principalmente a frequência e a intensidade das dores.
Tratando a sua enxaqueca de forma inovadora
Sabemos que, muitas vezes, os tratamentos convencionais de enxaqueca podem não gerar o resultado esperado, principalmente em quadros mais complexos e avançados.
Felizmente, hoje em dia existem tratamentos inovadores que podem auxiliar na gestão das crises de enxaqueca com muito mais eficiência, como o uso da toxina botulínica para enxaqueca, bloqueio de nervos e anticorpos monoclonais.
A Dra. Danyelle Sadala é especialista em tratamentos para enxaqueca e trabalha com uma gama completa de opções, para garantir que você consiga superar essa condição da melhor forma!
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